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domingo, 6 de junho de 2010

Poema a quatro mãos


Luz que sorri, lá fora, acompanhada
De um planeta? Não...de mim mesmo
em mais uma madrugada, esta...a dois
Brilho que os sentidos captam
para além do molde quadrilátero:
é líquido no negro céu iluminado
atinge com tal fluidez
os corpos que, sem noção,
agem segundo seus instintos,
como o mar e suas marés ao
mudarem com o dançar da Lua
no [in]finito ciclo da vida.
Espirais não podem ser emolduradas
Não! Jamais! A força contida não é vida
faz dos corpos um espaço livremente atravessados pelos fluxos
Não! Não há começo e fim. Estamos bem no meio,
que lateja na madrugada barulho.
Som surdo que atormenta o corpo, o cérebro, a noite...
que teima em se transformar em dia...fala o que queres!
Não mais uma noite que insiste em amanhecer!
Fala o que te faz, brada com força os versos tato do instante criativo
Eis o criar que respira a brisa
Insistente a tocar tua face atenta: arte...
Arte em dois corpos, por um instante de noite...um só.
Estrela da Lua....Raio de Sol
Anita Lester e Pablo Bishop

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