segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Não Importa
Que há de ti que me escapas
Como sangue em luvas de seda
Foges deixando marcas e cheiros
Inconfundíveis de tu mesmo
Banha-me em tua desordem
Inspira-me com tua ausência
Brinda-me com a insanidade por tantos repelida
Sê esta loucura - criação minha
Ou ser vivente nesta senda
Não importa...Quero sorver
Cada gota de tua poesia,
Alimentando-me da luz que emana de ti
E quando a morte por sorte vier,
Seja sob tua colcha de retalhos que eu descanse meu ser insone.
Anita Lester
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