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sábado, 29 de maio de 2010

Turbilhão




Diferente de não querer é não se ter razão sobre as coisas
Ao menos a razão convencionada pela sociedade [hipócrita] na qual [sobre]vivemos
Alma velha em um corpo novo que envelhece a cada não
Fácil falar que algo é errado, impróprio
Difícil é viver numa apercepção de si mesmo
Onde o que é importante, na verdade imprescindível,
Torna-se vil no próximo segundo
O amado é odiado tanto quanto e
na mesma medida da balança viciada
E saber-se certo em meio a tantas [in]certezas tão certas dos Outros
É talvez como uma criança se sente quando afirmam a ela que o caixote,
que até então era um carrinho, é apenas e nada mais que um caixote.
Anita Lester

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